quinta-feira, 28 de abril de 2011

Fluorescência e Fosforescência

Emissão de Luz.

Na Fluorescência, a emissão da radiação é direta, ou seja, passa direto do estado fundamental para o excitado e, deste, para o fundamental. Portanto, no caso da fluorescência, quando a emissão de luz externa acaba, a radiação é finalizada. Um bom exemplo prático para contextualizar a fluorescência são as marcações de trânsito nas ruas, com faixas e placas, que dependem da luz externa para serem iluminadas. Depois que a fonte de emissão termina, ou seja, assim que os carros passam, apagam-se.
Outro exemplo são os adesivos iluminados inseridos pelos atletas noturnos nas bicicletas, skates e patins, e também nos uniformes de pessoas que trabalham à noite nas estradas e rodovias com o intuito de evitar acidentes.

Na Fosforescência, o elétron passa do estado excitado para um intermediário e só depois para o fundamental. Explique para
os alunos que, nesse caso, a energia que excitou os elétrons vai sendo liberada gradativamente na forma de fótons e, por isso, a
luz dos objetos fosforescentes dura mais tempo.

Gelo Quente.

Produzindo o Gelo.

Acetato de Sódio

Acetato de sódio é um composto cristalino incolor que é conhecido como sal anidro ou trihidratado. Ambas as formas são solúveis em água e éter e ligeiramente solúveis em etanol. O acetato ou etanoato de sódio é usado em tampões para controlo de pH em muitas aplicações de laboratório, em produtos alimentares e em electrogalvanização. É usado também na tinturaria, sabões, farmacêutica e em fotografia.

Além disso, por ser um processo altamente exotérmico, a cristalização do acetato de sódio encontrou aplicação em compressas quentes, na forma de uma bolsa plástica selada, contendo uma solução super saturada de acetato de sódio em água e um pequeno disco metálico.



Materiais e Reagentes     

  • Panela
  • Colher
  • Água
  • Acetato de Sódio
  • Recipiente
  • Geladeira

Procedimento Experimental:

Medir 50 ml de água;
Deixar a água aquecer até chegar a uma temperatura próxima dos 70ºC
(manter sempre essa temperatura);
Ir adicionando acetato de sódio até formar uma solução saturada;
Depois de saturada retirar a solução da panela e adicionar em um recipiente, em seguida levar á geladeira durante aproximadamente 4 horas
Colocar um pouco da mistura e tocar na mistura com o dedo;

Petróleo Uma das Maiores Riquezas Mundial.

HISTÓRICO

Há muito, os antigos conheciam o petróleo e alguns de seus derivados, como o asfalto e o betume. Contudo, não se sabe exatamente quando eles despertaram a atenção do homem.  Na fase pré-histórica da utilização do petróleo, referências esparsas nos levam a crer que era conhecido do homem há 4 mil anos a.C.
Foi descrito por Plínio em sua História Natural e, segundo Heródoto, grande historiador do século V a.C, Nabucodonosor usou o betume como material de liga na construção dos célebres jardins suspensos da Babilônia.

De acordo com a Bíblia, foi usado na Torre de Babel e na Arca de Noé como asfalto, para sua impermeabilização. Além disso, uma descoberta arqueológica, efetuada há alguns anos atrás, revelou indícios do emprego do asfalto, no século IV, como material de construção de cidades.   



Na Ásia Menor (Oriente Médio), onde se encontram atualmente as maiores jazidas petrolíferas do mundo, o imperador Alexandre, numa de suas expedições observou, a presença de chamas surgidas do seio da terra e de uma fonte de combustível que chegava a formar um lago.
Os egípcios utilizavam o petróleo para embalsamento de mortos ilustres e como elemento de liga nas suas seculares pirâmides, ao passo que os romanos e gregos usavam-no para fins bélicos.
Muito antes da descoberta do Novo Mundo, os indígenas das Américas do Norte e Sul, serviam-se do petróleo ou de alguns de seus derivados naturais para inúmeras aplicações - entre elas a pavimentação das estradas do império inca.

A moderna era do petróleo teve início em meados do século XIX, quando um norte-americano conhecido como Coronel Drake encontrou petróleo a cerca de 20 metros de profundidade no oeste da Pensilvânia, utilizando uma máquina perfuratriz para a construção do poço.

sábado, 23 de abril de 2011

Fogo Frio.

Objetivo: Ter o Fogo na Palma da mão sem se Queimar.

Materiais e Reagente:

  1. Propanona P.A
  2. Água
  3. Isqueiro 
  4. Sal ( Depende da cor que você deseja a chama)


Procedimento Experimental:
Preparar uma Solução saturada de Cloreto de Sódio ( Sal de Cozinha). Em seguida Adicionar a Solução um quantidade Relevante de Propanona.
Ex.: 60 % da Solução de Cloreto de Sódio em 40% de Propanona.
O sal é usado para uma melhor visualização da chama.

Coloração dos Metais quando Aquecido:
  1. Lítio no teste da chama torna-se Vermelho Rubi, porém se a combustão ocorrer violentamente a chama adquire uma coloração branca brilhante. 
  2. Sódio no teste de chama arde na cor amarela.
  3. Potássio arde com chama violeta.
  4. Estrôncio chama vermelha rosada.

Teste do Combustível

Objetivo: Verificar a qualidade da gasolina.

Materiais e Substâncias:
  1. Água
  2. Gasolina
  3. Proveta de 100 mL
  4. Procedimento Experimental:
    Encher a proveta até 50 ml (50%) com gasolina. Em seguida completar os 100 ml com água e agitar.
    Discussão:
    A água separa o álcool adicionado à gasolina que, legalmente pode chegar aos 24%. Logo, a gasolina deve ficar em cima do limite de 60 ml ou no mínimo, 40ml.
    

quinta-feira, 21 de abril de 2011

Rolou uma Química entre nós?

A Química do Amor.


O sentimento não afeta só o nosso ego de forma figurada, mas está presente de forma mais concreta, produz reações visíveis em nosso corpo inteiro. Se não fosse assim como explicar as mãos suando, coração acelerado, respiração pesada, olhar perdido o ficar rubro quando se está perto do ser amado? 

Sem querer diminuir aos vossos olhos a força e beleza de tão nobre sentimento, a verdade é que o “Amor” é um complexo fenómeno neurobiológico, baseado em atividades cerebrais que incluem o desejo, a confiança, o prazer e a recompensa e envolvem a ação de um número elevado de mensageiros químicos.

Afinal, o amor tem algo a ver com a Química? Na verdade O AMOR É QUÍMICA! Todos os sintomas relatados acima têm uma explicação científica: são causados por um fluxo de substâncias químicas fabricadas no corpo da pessoa apaixonada. Entre essas substâncias estão: adrenalina, noradrenalina, feniletilamina, dopamina, oxitocina, a serotonina e as endorfinas.



Viu como são necessários vários hormônios para sentir aquela sensação maravilhosa quando se está amando? 

1. A dopamina produz a sensação de felicidade,

2. A adrenalina causa a aceleração do coração e a excitação. 

3. A noradrenalina é o hormônio responsável pelo desejo sexual entre um casal, nesse estágio é que se diz que existe uma verdadeira química, pois os corpos se misturam como elementos em uma reação química. 

Quando duas pessoas estão apaixonadas, existe mesmo química entre elas: os cientistas já encontraram muitas relações diretas entre os compostos químicos que circulam no nosso sangue e atuam sobre o nosso cérebro e os nossos comportamentos nas diversas fases do Amor.

Numa primeira fase, o desejo sexual é despertado pela circulação dos hormônios  sexuais, iniciada na adolescência: a testosterona nos homens e o estrogénio nas mulheres.



Mas acontece que essa sensação pode não durar muito tempo, neste ponto os casais têm a impressão que o amor esfriou. Com o passar do tempo o organismo vai se acostumando e adquirindo resistência, passa a necessitar de doses cada vez maiores de substâncias químicas para provocar as mesmas sensações do início. 

E porque ninguém consegue manter-se eternamente assim, passamos à terceira fase do Amor, a fase de ligação, garantida pela presença de dois hormônios que se libertam durante o ato sexual: A Oxitocina – chamada de hormônio do carinho – e a vasopressina, cuja presença é aparentemente indispensável para garantir a fidelidade dos parceiros sexuais.


                                  Você já se perguntou por que Estudar Química?
Não é do conhecimento de todos, mas o estudo dessa ciência se relaciona com os avanços tecnológicos. Imagine se uma pessoa que viveu no século XVI pudesse viajar pelo tempo e ver as inúmeras novidades do século XXI? Ela iria encontrar, por exemplo, um aparelho chamado televisão que é um produto da era tecnológica na qual vivemos e se perguntaria: Como isso é possível?

Daí você pode pensar: Mas o que um televisor tem a ver com Química? A produção de diversos materiais que constituem a televisão depende dos conhecimentos de Química. E isso acontece também com muitos outros produtos presentes em nosso dia-a-dia, que em cuja composição a ciência está presente.

Nesta seção você terá acesso a inúmeras curiosidades do nosso cotidiano, todas relacionadas com a Química Experimental, saber como são produzidos os mais variados objetos e de quê eles são feitos. Confira!

Por Líria Alves
Graduada em Química
Equipe Brasil Escola