quinta-feira, 6 de outubro de 2011

TABELA PERIÓDICA


A tabela periódica surgiu para agrupar os elementos que têm propriedades químicas e físicas semelhantes, ou seja, ela organiza os metais, semimetais, não metais, gases nobres, dentre outros, em grupos divididos de forma a facilitar sua localização.

Imagine só se não existisse esta tabela? É como entrar em uma livraria e não encontrar os livros separados em função de gêneros, o que faria com que gastássemos muito tempo procurando um livro de psicologia, por exemplo, o qual poderia estar entre os de administração ou engenharia.

Nesta seção é possível ampliar seus conhecimentos com diversos conteúdos envolvendo as propriedades da tabela e seus elementos. Aprenda quais os quesitos usados para o arranjo das famílias (períodos), que permitem não apenas verificar as características comuns de seus membros, mas também fazer previsões do que se tratam tais elementos. As principais famílias são:



Família I A: metais alcalinos
Família II A: metais alcalino-terrosos
Família III A: família do Boro
Família IV A: família do Carbono
Família V A: família do Nitrogênio
Família VI A: Calcogênios
Família VII A: Halogênios
Família 0: Gases Nobres


Através da tabela periódica podemos saber sobre a massa atômica, número atômico e distribuição eletrônica dos átomos, sem falar das propriedades periódicas que são usadas para relacionar as propriedades dos elementos com suas estruturas atômicas. Entre essas propriedades temos: raio atômico, energia de ionização, eletro afinidade, eletro negatividade, densidade, temperatura de fusão e ebulição e volume atômico.



quarta-feira, 5 de outubro de 2011

COMO FABRICAR SEUS PRÓPRIOS PRODUTOS DE LIMPEZA


Formulações Básicas para Saneantes ( Produtos de Limpeza)

Detergente:

Formulação:
-      Ácido Sulfônico – 6% a 10%
-      Hidróxido de Sódio (Soda cáustica) – Aprox. 20 % do ácido
-      Amida – 0,5% a 1 %
-      Lauril – 0,5 % a 1 %
-      Essência – Aprox. 0,05 %
-      Água q. s. p.

Preparação:
Conforme a quantidade que se deseja fazer, coloque em um recipiente aproximadamente 60% de água, baseado no volume desejado de detergente a ser feito. Tendo todos os ingredientes, adicione um pouco da soda e mexa a mistura. Em seguida, por ordem, adicione o ácido sulfônico, a amida e o lauril, sempre mexendo a mistura. Com a ajuda de um papel de tornassol,verifique a acidez da mistura. Será observado que apresentará um caráter ácido. Gradativamente adicione a soda, sempre verificando a acidez, até chegar ao ponto em que o indicador de tornassol aponte para a cor correspondente ao pH 7, o que significa que o detergente está neutro.
Conforme preferência, pode-se adicionar corante e essência no detergente para torná-lo específico como, mação, limão, coco, etc.


Amaciante de Roupas:

Formulação:
-      Base para amaciante – 3%
-      Álcool Etílico – 0,5 %
-      Glicerina – 1% a 1,5 %
-      Água q. s. p.

Preparação:
Em um recipiente, coloque a base para amaciante e um pouco de álcool, mexa a mistura até apresentar certa consistência (Semelhante a uma papa). Aos poucos vá adicionando água. Observe que no início a mistura vai ficando cada vez mais consistente, mas não pare de mexer enquanto esse processo ocorre. Após certa quantidade de água, a mistura começa a ter uma consistência mais fina. Neste ponto está pronto o amaciante. Coloque a glicerina, coloque a essência, mexa bem e pronto.
Conforme preferência, pode ser adicionado corante ao amaciante.


Desinfetante:

Formulação:
-      Concentrado para desinfetante – 2%
-      Essência par desinfetante – 2 %
-      Água q. s. p.

Preparação:
Para cada 5 litros de desinfetante, utiliza-se 100 mL de concentrado mais 100 mL de essência com corante, diluindo-se tudo em água suficiente para completar os 5 litros.

O que são aceleradores de partículas e porque são importantes?


    Um acelerador de partículas é um aparelho que produz "feixes" de átomos, elétrons, moléculas ou algumas partículas mais exóticas, como antiprótons, pósitrons ou mésons, com velocidades altas, geralmente superiores a 1/1000 da velocidade da luz c. Para que sejam atingidas estas velocidades, que em alguns casos chegam quase na velocidade da luz, as partículas sofrem a ação de forças eletromagnéticas, com arranjos que diferem bastante entre os diversos tipos de aceleradores.

     Um "feixe" de partículas ocorre quando as trajetórias dessas partículas são razoavelmente paralelas e distam menos de 1 centímetro umas das outras. (A palavra "feixe" quer dizer em geral um conjunto de objetos paralelos colocados perto um do outro, como numa vassoura de gravetos onde eles são amarrados por uma corda, vindo daí a palavra "faxina".) Um feixe é caracterizado então pela partícula que o forma, pela sua energia cinética Ec(ou velocidade v) e pelo número de partículas por unidade de tempo N. Se a carga das partículas for q, há uma relação simples entre a corrente elétrica total do feixe, I, e o fluxo N: I=Nq.

    Mas porque alguém aceleraria partículas? A primeira razão é que precisamos conhecê-las melhor e um dos meios de fazer isso é colidi-las em altas velocidades com outras partículas (átomos, fótons, elétrons, moléculas, etc) ou com sólidos. A segunda razão é que podemos usar essas colisões para conhecer melhor os "alvos", por exemplo obtendo a composição química de objetos sólidos. Há também numerosas aplicações tecnológicas e médicas. A Microeletrônica, por exemplo, não existiria sem aceleradores, chamados "implantadores" porque colocam átomos, geralmente de boro e de fósforo, dentro de um cristal de silício. (Antes de aceleradores começarem a ser empregados nos anos 60 já eram fabricados válvulas, diodos e transistores - mas sem aceleradores os tamanhos de qualquer circuito eletrônico seriam milhões de vezes maiores que hoje.) Num outro exemplo, a erroneamente chamada Medicina Nuclear usa aceleradores para produzir radioisótopos usados em terapias ou em diagnósticos, para produzir raios-X ou para irradiação de tumores com elétrons ultra-rápidos (energia cinética de 20 MeV, equivale a velocidade 0,9997c).

    Uma questão preliminar é a das unidades. Em geral nos referimos às energias cinéticas em eV ou seus múltiplos keV (1000 eV), MeV (1000 keV), GeV (1000 MeV) ou TeV (1000 GeV). Um eV é a energia cinética de uma partícula com a carga do elétron que atravessou uma diferença de potencial elétrico de um Volt e corresponde à energia de 1,6 *10 elevado a (-19) Joules. Caso a energia cinética de uma partícula seja muito inferior à sua "energia de repouso" (mc elevado a 2) podemos usar a fórmula usual Ec=(1/2)mv elevado a 2, de outra forma teremos que usar expressões relativísticas. Como exemplos, um elétron num tubo de TV tem cerca de 25000 eV antes de bater na tela e produzir luz, uma molécula de gás tem cerca de 1/40 do eV, os fótons de luz visível tem cerca de 2 eV, as partículas emitidas pelos núcleo de alguns átomos, chamados radioativos, tem alguns milhões de eV.

FUNÇÕES ORGÂNICAS


Função química é cada conjunto de substâncias com mesmas propriedades químicas

1- Como dar nomes aos compostos orgânicos
Os nomes dos compostos orgânicos são dados seguindo-se as regras da IUPAC1. Para os compostos de cadeia normal, o nome é constituído de três partes, a saber:

PREFIXO  +  INFIXO  +  SUFIXO

q prefixo: indica o número de átomos de carbono na cadeia.
Para os dez primeiros, temos:
1 C  -  MET                                                6 C  -  HEX
  2 C  -  ET                                                   7 C  -  HEPT
3 C  -  PROP                                              8 C  -  OCT
4 C  -  BUT                                                 9 C  -  NON
5 C  -  PENT                                             10 C  -  DEC

q infixo: indica o tipo de saturação da cadeia (ligação simples, dupla ou tripla).

AN : para cadeia com ligações simples somente.
EN : para cadeia com pelo menos uma ligação dupla.
IN : para cadeia com pelo menos uma ligação tripla.

q Sufixo: é a terminação característica da função química.

2- Nomes de alguns compostos de cadeia normal

2.1- Hidrocarbonetos

Compostos constituídos apenas por átomos de carbono e hidrogênio.

¨     ALCANOS – apresentam cadeia saturada. Fórmula-geral: CnH2n+2.
Exemplos:
No de carbonos
fórmula
prefixo
infixo
sufixo
nome
1
CH4
met
an
o
metano
2
C2H6
et
an
o
etano
3
C3H8
prop
an
o
propano
4
C4H10
but
an
o
butano

¨     ALCENOS – cadeia insaturada com uma ligação dupla. Fórmula-geral: CnH2n.

Exemplos:
No de carbonos
fórmula
prefixo
infixo
sufixo
nome
2
C2H4
et
en
o
eteno
3
C3H6
prop
en
o
propeno
4
C4H8
but
en
o
buteno
5
C5H10
pent
en
o
penteno

¨     ALCINOS – cadeia insaturada com uma ligação tripla. Fórmula-geral: CnH2n-2.
Exemplos:

No de carbonos
fórmula
prefixo
infixo
sufixo
nome
2
C2H2
et
in
o
etino
3
C3H4
prop
in
o
propino
4
C4H6
but
In
o
butino
¨     ALCADIENOS – cadeia com duas ligações duplas. Fórmula-geral: CnH2n-2.

Exemplo: H2C = CH – CH = CH2       1,3-butadieno

¨     CICLO ALCANOS – cadeia saturada (alcano) fechada. Fórmula-geral: CnH2n.



 

Exemplos:                    ciclopropano;                             ciclopentano           


¨     CICLO ALCENOS – cadeia fechada com ligação dupla. Fórmula-geral: CnH2n-2.












Exemplos:                  ciclobuteno;                            ciclohexeno





1 International Union of Pure and Aplied Chemistry.