O
sentimento não afeta só o nosso ego de forma figurada, mas está presente de
forma mais concreta, produz reações visíveis em nosso corpo inteiro. Se não
fosse assim como explicar as mãos suando, coração acelerado, respiração pesada,
olhar perdido o ficar rubro quando se está perto do ser amado?
Sem querer diminuir aos vossos olhos a força e
beleza de tão nobre sentimento, a verdade é que o “Amor” é um complexo fenómeno
neurobiológico, baseado em atividades cerebrais que incluem o desejo, a confiança,
o prazer e a recompensa e envolvem a ação de um número elevado de mensageiros
químicos.
Afinal,
o amor tem algo a ver com a Química? Na verdade O AMOR É QUÍMICA! Todos os
sintomas relatados acima têm uma explicação científica: são causados por um
fluxo de substâncias químicas fabricadas no corpo da pessoa apaixonada. Entre
essas substâncias estão: adrenalina, noradrenalina, feniletilamina,
dopamina, oxitocina, a serotonina e as endorfinas.
Viu
como são necessários vários hormônios para sentir aquela sensação maravilhosa
quando se está amando?
1.
A dopamina produz a sensação de felicidade,
2.
A adrenalina causa a aceleração do coração e a excitação.
3.
A noradrenalina é o hormônio responsável pelo desejo sexual entre um casal,
nesse estágio é que se diz que existe uma verdadeira química, pois os corpos se
misturam como elementos em uma reação química.
Quando duas pessoas estão apaixonadas, existe
mesmo química entre elas: os cientistas já encontraram muitas relações diretas
entre os compostos químicos que circulam no nosso sangue e atuam sobre o nosso
cérebro e os nossos comportamentos nas diversas fases do Amor.
Numa primeira fase, o desejo sexual é despertado
pela circulação dos hormônios sexuais,
iniciada na adolescência: a testosterona nos homens e o estrogénio nas
mulheres.
Mas
acontece que essa sensação pode não durar muito tempo, neste ponto os casais
têm a impressão que o amor esfriou. Com o passar do tempo o organismo vai se
acostumando e adquirindo resistência, passa a necessitar de doses cada vez
maiores de substâncias químicas para provocar as mesmas sensações do início.
E porque ninguém consegue manter-se eternamente
assim, passamos à terceira fase do Amor, a fase de ligação, garantida pela
presença de dois hormônios que se libertam durante o ato sexual: A Oxitocina
– chamada de hormônio do carinho – e a vasopressina,
cuja presença é aparentemente indispensável para garantir a fidelidade dos
parceiros sexuais.
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